O rastro do monstro se desfez, a presa indefesa, vestida  do traje de baile de festa, rasgada, sujismunda, caminhava lentamente, um passo após o outro. Usurpada fora sua inocência, sua dignidade, mas é como dizem, é melhor você optar por se fuder, pois caso o contrario a vida o fará, e o fará com apenas um terço de amor  do que você faria,
a vida fode com todo mundo.
   Ela brincava com o ponto de brasa fervorosa, balançava o entre o abismo da escuridão, brincava com meu coração. O copo prendia um liquido que queria se libertar, um liquido que quando caia em minha corrente sanguínea, me libertava, mas nem seu gosto amargo, nem ao menos o gosto de fel se comparavam ao gosto dela. Ela possuía um gosto de perigo, um gosto de veneno, misturado ao mais suave licor, apimentado com a melhor pimenta, regado com a mais deliciosa canela. Uma vontade diferente, presa em um corpo igual, e essa mistura de monótomo e inédito fazia eu querer me aprofundar dentro daquele ser, criatura sem vergonha, criatura gostosa.
    Meu anseio era de a penetrar, não apenas em um ato sexual, mas de invadir sua mente, de pensar seus pensamentos, rolar suas palavras entre minha língua, me apresentar pessoalmente aquela alma incrível...
   A chuva escorria pelos vidros, seu barulho rolava para dentro de meus ouvidos, me inclinei para perto da janela, a respiração embaçou o vidro, o contato de minha pele com a superfície gelada, embaçou os meus sentidos. O afago da natureza, sutil, leve e puro, me trouxera chuva, chuva essa que se fez de manto para cobrir todos os leitos de rios que um dia ali viveram. Enquanto o meu rio que um dia ali secou, começará a viver novamente, impaciente, sedento por espaço, querendo traçar seus novos sucos em novas carnes, querendo alastrar a dor e secar o amor.
   Enquanto eu caminhava pela rua, que molhada, reluzia um brilho dourado das luas feitas da mais  nova tecnologia,  algo no meio de meu iceberg pulsava, impaciente querendo derreter-se. me indagava vagamente sobre sonhos e planos, momentos e eternidades. É acho que ao final do dia, todo nós podemos sentir que ainda há esperança, que ainda há coração, onde o tempo um dia congelou, um dia queimou, um dia alagou.

Sexualidade



                                                                      SEXUALIDADE

   
      As pessoas definem, não adianta, elas sempre definem e eu não as julgo mal por isso, afinal, a única segurança que elas podem "possuir" é essa, a de que, estão de fato definindo algo exatamente do jeito que deve ser, é como aquele lance do escrito nas estrelas, só que o que eu andei lendo por lá não é nada disso que as pessoas dizem.
     Gosto muito de comparar sexualidade com roupas. Para ser mais exata, as primeiras roupas que nossos pais ou a sociedade usam para nos vestir. Mas para praticar este exercício, as pessoas que, já foram vestidas em suas roupas compradas na sessão dos pré-conceitos, precisam se despir destes seus trajes  de opiniões, por mais que eles pareçam de alta costura  ou  tamanho ideal, até mesmo se despir-se parecer  vergonhoso, constrangedor. Peço que o façam pois  neste momento  iremos  retornar a sessão das roupas. E quando você chegar lá,  não irei lhe pedir que vista outro traje  ou até mesmo que chegue a experimentar outro, mas irei pedir que caminhe nu, nu de vaidades, vontades, desejos e sinta os tecidos que nunca compuseram suas roupas, roçarem seu corpo . E mesmo que você não ache a situação confortável, não deve sentir constrangimento pois ainda lhe  pedirei  para que siga até o final deste novo corredor no qual irei lhe colocar para caminhar.  
      Não sei ao certo quanto tempo acabamos por perder em nossas vidas com coisas irrelevantes, afinal, um homem que beija outro homem por opção sua, não irá fazer com que o preço do arroz suba ou desça nos supermercados, não vai fazer com que a saúde publica deixe de possuir falhas ou comece a corrigir falhas, não vai fazer com que suas preces sejam ou não atendidas se é que você possui ou não preces já que podemos ou não acreditar em Deus. Mas sei que não se intrometer, irá lhe poupar de perder, seu precioso tempo que não irá mais retornar, sua saliva que poderia se secar caso você começasse  a criticar demais o tal ato. Nesta caminhada por este corredor de "roupas" você pode ou não transcender no ato de compreender que genitais colados a um corpo humano não possuem influências nos desejos que estão colados aos nossos cérebros. Continuando neste tipo de raciocínio, é bem provável que os peitos fartos que balançam de um lado para o outro, como se fizessem uma dança sensual, da garota que corre enquanto você homem,a aprecia nas manhãs frias, também  traz satisfação e excitação para  outra garota ou até mesmo mulher, pois opção sexual não tem idade.
    É triste afirmar mas muitas pessoas passam anos de suas vidas vivendo de um modo com o qual não   se sentem confortáveis, apenas porque a roupa que seus pais lhe vestiram, não lhes servem do modo que deveria. E então num belo dia acabam passando dos limites ou então enfrentando os limites, o resultado? Acabam na mesma loja de roupas em que estiveram quando pequenos, abusam do provador e provam todas as peças que estão disponíveis, se deliciam, brincam, aprontam mas o fazem escondidas por medo de que talvez a segunda roupa, aquela que foi escolhida por elas mesmas, não vá servir adequadamente no "encontro" dilacerador com a sociedade. Não há porque se envergonhar do modo como você quer se "vestir" pois são apenas "roupas", roupas que não influenciam seu modo de pensar e agir em situações distintas das sexuais. Ser homossexual não significa ser de outro planeta.  Significa ser deste e ser maduro e corajoso o suficiente para demonstrar seus desejos e vontades. 
     
O tratamento que me receitaram era: Um dia após o outro, um pé na frente do outro. Fui seguindo assim, e de repente eu me vi imersa em um lago de esgotamento mental. Deixei meu trabalho de lado, deixei minha vida de lado, na verdade só deixei para depois, e esse depois nunca chegou. Me deixei para depois porque, tinha roupa no varal para recolher, deixei para depois porque tinha trabalho na empresa a fazer, deixei para depois porque tinha algo mais importante na faculdade, enfim, deixei para depois porque não estava com vontade de me ter agora.

Acupuncture

      Agora posso dizer, tudo começou quando eu comecei. De uma hora para outra, como o ponteiro do relógio que com apenas um segundo muda uma hora, eu me mudei. Mas nem sempre mudança é para o bem, ou melhor, para a alegria, pois para o bem eu até acho que foi, até mesmo porque mais vale um coração que sofre do que um coração que não sente. E o meu a tempos não sentia, mal me lembrava eu, daquela sensação ordinária de uma decepção, e de repente, estou eu aqui sentindo várias decepções, como uma acupuntura de decepções, da qual eu faço de uma a duas sessões por semana.
Fui ver o que minha mãe queria, era para mim olhar o arroz que morria no fogo, cozido com alho, óleo e algumas poucas pitadas de sal, para não ficar assim como eu "insonso". 

SKY


     Algumas coisas na vida são difíceis mas outras são mais difíceis ainda. Não posso mentir, raramente rezo para Deus, mas sempre rezo para o céu, rezo agradecendo por ele ser tão bonito e azul, por tornar meus dias terríveis e vazios,  em melodias tristes cheias de sentido. Basta eu lançar um olhar para ele, e ele me lança uma poesia, é simples, é bonito, isso sim é  amor. Por vezes, ainda falando mais um pouco do céu, eu aceitaria dizer que ele é o motivo que me leva a sair da cama. Não vou dizer que eu não o faria por alguém que amo, mas não sei se o faria tão bem, pois o céu não é uma pessoa, sendo assim posso o amar e confiar nele, mesmo sabendo que nem sempre ele estará azul.
    O grande conflito do meu "EU"

    E foi então, naquele fim de tarde, cruel e desinibido, que pude começar a relatar meus grandes conflitos. Eles sabem que não sou perfeita, vocês sabem que não sou perfeita (caso  ainda não saibam, vão começar a saber), mas eu nunca havia me colocado frente a frente com essa afirmativa.


     . O que é a perfeição?


per·fei·ção 

substantivo feminino
1. .Ato de acabar ou aperfeiçoar alguma coisa.
2. O grau de excelência, bondade ou beleza a que pode chegar alguma coisa.

"perfeição", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/perfei%C3%A7%C3%A3o [consultado em 15-09-2014].


    E assim em linhas não perfeitas, com uma aparência medíocre, e um link horripilante se tece a definição de perfeição.Hoje eu lavo o alface com perfeição  antes de o temperar para o jantar. Eu escrevo com perfeição sem utilizar o corretor, pois me lembro da escrita das palavras a quais uso. Eu calço minhas sandálias com perfeição, mesmo nunca as tendo calçado antes. Mas eu não estou perfeita, mesmo que embora meus atos estejam, eu não estou, e eu não o estou porque eu o nunca fui. Mas sempre ansiei ser, quero ser perfeita mas não posso, e acabo sempre no mesmo lugar, afogada por exigências de mim direcionadas a mim. Quem me olha não me compreende, não sabe o quanto me desaponto ao não conseguir o que quero, não entende o mau humor que isso reflete em mim. E então por fim, acabo-me sempre assim, jogada aos estilhaços de minha amargura, aguardando um afago de uma mão de compreensão.
    Já não guardo mais grandes expectativas da vida, muito menos das pessoas, sei que os livros de autoajuda dizem que o problema da situação é sempre o individuo que deduz estar passando por ela. Mas e se eu não quiser ser o meu problema? Como devo proceder? Será que posso entrar em contato com Deus, e pedir para ele ordenar que  sua equipe de manutenção, venha enfim  ajustar meus sentimentos? Seria fácil assim, mas não, as pessoas insistem que eu que devo fazer a minha manutenção, na igreja. Sim, isso mesmo, sentar e orar. Não, eu não posso! Mal posso me sentar na cama, fechar os olhos e pensar em Deus, como poderia então, me ajoelhar na igreja e pedir perdão, forças e sabedoria?
    Desejo ser perfeita, que minha vontade seja feita. E se eu  não conseguir desta vez, vai ser da próxima, e assim eu vou indo, caminhando pelo caminho da imperfeição de olho na via da perfeição. Desse modo sei que fica difícil e por isso sofri vários acidentes, pois essa condução imprudente de minha parte, tem atropelado aqueles imperfeitos que amam meus defeitos.


Esperar, esperar e esperar... Está esperando agora?



   Não aguento mais esperar, digo isso agora as sete da manhã, com uma voz de criança mimada, e a cara que meu namorado tanto tira sarro, a cara de criança mal criada. Mas me diga, você já parou para pensar que precisamos esperar por 99% das coisas da vida? Precisamos esperar por uma resposta, por uma aprovação, por alguma informação, por um ônibus, por outra pessoa, por sentimentos, enfim, precisamos esperar para esperar.
   Não sei, talvez eu esteja dizendo besteira, mas que se exploda, esta visa é minha, e sobre ela eu posso dizer o que eu bem entender, e caso você não goste, o problema será seu. Na minha opinião, precisamos esperar porque não sabemos aproveitar o agora, é simples veja só : não sei aproveitar o café que estou tomando agora, pois ele desce quente e sem sabor por entre minha garganta, uma vez que estou com pressa, pois daqui a pouco preciso sair. No meu almoço, não poderei saborear  o prato que consumirei, pois já estarei pensando no prato que terei no jantar. Você me entende?
   Na maior parte do tempo não estamos realmente satisfeitos com o que possuímos, e sempre estamos almejando possuir mais, sendo assim, vivemos uma espera infinita, pegamos uma fila enorme para realizarmos nossos desejos, e quando chegamos a eles, mal os aproveitamos e já nos direcionamos a uma nova fila de um novo desejo.
   Mas isso não é motivo para se preocupar, porque se você também se sente assim como eu, deve ser porque você é normal, ou não. Eu só queria poder detectar meus problemas e os resolver, mas isso não me parece fácil e nem possível. Só que sempre que tento desistir, a esperança desponta dentro de minha mente e então, eu me encontro novamente aqui, na fila da espera.
   O problema me parece tão grave, que eu decidi que "esperando", é o meu novo estado de espírito, esperando pelo que é meu perante meu destino, esperando pelo o que eu acho que deva ser meu, esperando que alguém me note esperando e me faça  parar de esperar. Mas eu nunca encontro essa pessoa, todas as vezes que eu reclamo que estou esperando, alguém da fila de espera ao lado, se manifesta e começa a prosear comigo. Como não sou mal educada, respondo e me entroso, troco algumas ideias(apenas algumas, porque dentro desse estado de espera, me restam poucas), as vezes quando me deparo com meu amado, até troco caricias, e assim sigo eu, tentando deixar a vida em espera mais fácil.
   Mas um dia, eu tenho toda a certeza que existe nessa terra, tenho a certeza absoluta (aquela que as mães  sempre nos  perguntam se temos, quando na verdade quem tem é ela, porque ela sabe que nós estamos mentindo) de que eu conseguirei, conseguirei pegar o controle remoto de minha vida, e desligar a tecla de espera, para assim eu finalmente pode conhecer o mundo em ação, finalmente poder viver um
momento sem ansiar pelo o outro.




Eu era mentirosa, adorava contar mentiras, as contava e contava com vontade, voracidade. As contava porque gostava, porque me engrandeciam, porque me orgulhava e acima de tudo porque a única coisa que tinha a perder se descobrissem que eram mentiras seria  absolutamente nada. O problema é que a partir de um certo tempo as mentiras deixaram de me satisfazer e então tudo começou a se resumir em  tédio, eis que nasceu então uma imensa vontade de começar a viver minhas mentiras de as transformar em verdades...

     "Sua face singela estava enternecida pelo calor do olhar, da respiração ofegante do jovem príncipe. Ele a tomou em seus braços e com um simples giro fez suas emoções se misturarem como um liquido homogêneo. E então quando seus delicados pés tocaram novamente o chão, ela pode sentir a dura realidade abaixo de si, realidade que logo se desfez com as palavras que se sucedera:
     - Oh minha pétala de rosa branca, branca como a neve, como podes ser tão linda? Quando cruzou minha linha da vida trouxe consigo uma bruma de amor que me fez cego e servo a você e agora só me resta um pedido... Aceita, casar-te comigo? Sejas minha bela princesa..."

     - Oh que livro mais meloso, como podem produzir algo do tipo? É uma audácia com as pessoas solteiras... Hunf...
     -Oi , posso ajuda-la?
     - Oh me desculpe eu estava falando sozinha... ah na verdade não pode... já estou indo, obrigada!
Que garoto curioso, não se pode mais nem falar sozinha em uma livraria, que deprimente isso.Hum olhe uma barraca de cachorro quente, me parece uma boa ideia, ainda são duas horas mesmo.
     -Oi?!
     -Oi! Posso ajudar?
     - Sim,  por favor dois cachorros quentes completos.
     -É pra já.
     Marie sentou-se ao banco da praça e colou-se em um certo transe de espera, alias como sempre fazia, se perdia em seus pensamentos e era raro quando se encontrava. Era outono e a  praça na qual se encontrava, não negava pois  demonstrava a sua estação através de inúmeras quedas de folhas secas, ao longo dos caminhos reservados para caminhadas e corridas, caminhos esses que se encontravam  a mercê de um longo e denso lago onde nadavam diversos patos brancos, o que tornava o lago praticamente branco em algumas partes.
     - Hey moça, aqui está o seu cachorro-quente.
...
     - Moça?! Está me ouvindo?
...
     -Moça aqui está o seu!!!
     - Ah sim me desculpe, estava um pouco longe.
     Com um sorriso embaraçado, Marie colocou-se em estado de devorar o cachorro quente, só que algo atrapalhou isso... Ela ouviu um barulho estranho, mas a bruma do frio impedia identificar de onde ele vinha, se colocou em alerta. O barulho aumentava e vinha em sua direção, ela estava começando a ficar constrangida pois todos estavam perfeitamente normais e ninguém parecia escutar aquele barulho. Uma moita se mexeu de um lado para o outro, Marie se aproximou um pouco, recuou, aproximou e finalmente teve coragem, abaixou-se e encarou a moita. De repente algo extraordinário aconteceu:a moita latiu! E não foi só isso, pois logo em seguida ela se chacoalhou com força e revelou um grande cão que se pôs em posição de ataque e avançou em Marie, arrancando de sua mão os seus cachorros quentes.
      - Heeeeeey, volte aqui, onde você pensa que você vai???!!! Cachorrinho, vem cá, vem cá cachorrinho.
     Marie correu, correu o máximo que conseguiu e perseguiu o cachorro como se fosse uma corrida são silvestre onde o premio seria um cachorro quente mordido e babado.Quando finalmente conseguiu alcançar o cachorro , ele se escondeu em uma moita verde, ela sem pensar duas vezes se atirou na moita.
     -É... você precisa de ajuda? Parece meio presa ai...
Quando Marie saiu da moita, seus cabelos estavam embrenhados e cheios de capim.
     - Oh sim, me ajude! Eu estava perseguindo um cachorro idiota que roubou meu almoço... viu ele? Mas espere, você é o garoto curioso que eu acabei de encontrar lá trás.
     O cachorro em um grande salto, livrou-se da moita e pulou em direção ao rapaz que acabara de a ajudar, e então ela se esqueceu de brigar com o garoto, uma vez que a segurança dos dois era mais importante.
     - Cuidado, ele é perigoso! Saaaai cachorro! Vou pedir ajuda!
     Ela simulou que ia correr mas se deteve quando ouviu a sonoridade de uma risada e se virou.
     - Porque você está rindo? Seu idiota!
     O cachorro estava deitado com a língua de fora aos pés do rapaz e babava bastante.
     -Esse é o Scot... e Scot essa é a...?
     -Marie, Marie... você quer dizer que esse monstro é seu? Ah me poupe que petulância!!!
     Enfurecida, Marie se virou e começou a caminhar de volta para a barraquinha de cachorro quente.
     -Volte aqui! Marie, por favor espere.
     O garoto correu atrás dela e a alcançou.
     -Olha aqui moço, eu não quero e nem preciso de sua companhia. E você está me perturbando, então logo peço que desapareça do mesmo jeito que apareceu!
      O garoto segurou firme a mão de Marie, ele não sabia porque, mas tinha gostado daquela garota, ela havia mexido com ela de um forma diferente, mas será que logo com ele que sempre havia duvidado de amor, e ainda  mais de amor a primeira vista?
     -Tudo bem, não vou mais a seguir, tchau e até algum dia...


      Ela não respondeu, mas algo dentro dela havia mudado naquele instante, ela não sabia ao certo se era pela raiva, ou pelo o que o toque dele havia transmitido a ela, ela ainda não sabia o que era, mas ela estava prestes a descobrir.

"Sua face singela estava enternecida pelo calor do olhar e respiração ofegante do jovem príncipe. Ele a tomou em seus braços e com um simples giro fez suas emoções se misturarem como um liquido homogêneo. E então quando seus delicados pés tocaram novamente o chão, ela pode sentir a dura realidade abaixo de si. O príncipe era na verdade um canalha, e suas idealizações de amor estavam apenas dentro de seus livros."

1Bicho

Eu sou esse bicho todo irracional,
trabalhado no ciúme banal,
perdido no tempo atual,
preso no meu desejo carnal.


Alma

Alma de poeta, casada com a filosofia,  amante do sofrimento por natureza,  abençoada com tanta beleza, amaldiçoada com  tanta tristeza...  A solidão invade o seu coração,  desabrocha em companhia,  mas nunca faz questão de tudo isso todo dia,  apenas ama a melodia, mas não pode amar o que não vê...

Quem sou...

Nessa busca de ser que eu sou,  percebo que somos apenas o reflexo do que a sociedade deseja que sejamos,  e é possível viver assim por anos e não notar,  viver assim até a morte e nunca nem sequer saber.
Posso não mudar o mundo, mas ei de me mudar.

O país

Os problemas do país,  não são  as verbas,  as leis,  as condições...
Mas sim as pessoas. Hoje em dia já não se existe mais educação,  as pessoas não se importam com ética ou moral.  A única coisa que sustenta as pessoas, se denomina por dinheiro.  Sempre existe essa tal maneira de se dar um jeito nas coisas,  aquele jeitinho brasileiro, jeitinho de empurrar a sujeira para debaixo do tapete e varrer a casa somente onde os olhos vêem, esconder o dinheiro nas roupas intimas, invejar o próximo secretamente e pior de tudo julgar-se melhor do outra pessoa.  É difícil conviver onde os certos  são errados e os errados certos,  onde a definição de inteligência se classifica em quem pode ou não conseguir as coisas de um modo politicamente correto,  mas sim  do modo fácil.
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